A economia colaborativa, ou compartilhada como conhecida por alguns, não se trata de um tema novo, porém vem ganhando evidência nos últimos anos principalmente devido aos avanços tecnológicos, que tem gerado transformação na forma como consumimos alguns produtos e serviços.
Se para você essa temática ainda não soa familiar, basta observar com um pouco mais de calma seu dia a dia e perceberá que já está inserido nessa nova forma de economia colaborativa. Isso porque se você utiliza serviços como Ifood, Uber, Airbnb ou Coworkings já está diretamente sendo afetado por essa mudança cultural que tem impactado todas as gerações.
Alguns afirmam que a sociedade está caminhando para padrões mais minimalistas no sentido de ter coisas, e visando mais as experiências que podem ter. De forma a contribuir com nossos leitores, nesse artigo abordaremos sobre a economia colaborativa e como ela vem impactando a vida das pessoas e das empresas.
O que é economia colaborativa?
A economia colaborativa nada mais é do que um conceito ou até mesmo um comportamento, que traz à tona a utilização de trocas e o compartilhamento de bens e serviços entre os indivíduos de uma comunidade.
Partindo dessa definição e lembrando um pouco do que estudamos nas aulas de história, essa prática já era realizada por povos antigos em tempos menos desenvolvidos. Porém atualmente com advento da Internet e o desenvolvimento tecnológico ela vem ganhando cada vez mais força na sociedade.
Dentro dessa visão de trocas e compartilhamento tem-se que, é possível se ter um crescimento e desenvolvimento econômico mais sustentável, onde indivíduos e empresas possam usufruir da utilização de bens e serviços sem necessariamente serem donos deles.
São exemplos de economia colaborativa
Uber
Considerada um dos maiores exemplos de economia colaborativa. A Uber possibilita pessoas que não possuem um automóvel a utilizarem um quando necessitam. A empresa conecta motorista e passageiros, onde quem possui o veículo tem a possibilidade de fazer renda com o mesmo, e quem não tem pode utilizar dele quando precisar.
Airbnb
O Airbnb também representa muito bem a economia colaborativa, conectando hóspedes/turistas com pessoas com imóveis ou até comodos para alugar. Sua plataforma permite que ambos os envolvidos sejam beneficiados, os donos dos locais para alugar conseguem gerar uma renda e aproveitar melhor seu imóvel, e os hóspedes conseguem ter uma melhor experiência com hospedagens mais acessíveis.
Blablacar
Um dos aplicativos mais utilizados no Brasil em relação a caronas compartilhadas. A plataforma conecta quem está procurando uma vaga para viagem, com quem tem lugar disponível em seu automóvel e está indo para o mesmo destino ou passará por ele.
Coworking
Os espaços de trabalho compartilhados também são um dos exemplos da economia colaborativa. Nesse caso, ambientes físicos podem ser alugados, por hora, dia, semana ou meses, onde podem ser salas individuais ou compartilhadas em que seus usuários podem usufruir de toda estrutura do ambiente como escritório de trabalho.
Como a economia colaborativa está mudando o mundo?
A mudança de paradigmas e dos padrões de consumo são uma das grandes transformações geradas pela economia colaborativa. Principalmente entre as gerações mais jovens, tem se observado hábitos mais minimalistas, são indivíduos que não mobilizam seus recursos financeiros, mas os deixam livres para viver melhores experiências.
Essas mudanças são observadas na aquisição de automóveis, imóveis, equipamentos eletrônicos e em alguns casos até em roupas, que deixam de ser adquiridos e passam a ser alugados quando se tem necessidade.
No mundo empresarial também são observadas transformações. As empresas estão compartilhando equipamentos, ambientes de trabalho e em alguns casos até o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções que beneficiarão o mundo.
Diante do apresentado até aqui, fica mais evidente que a sociedade e a forma como consumimos bens e serviços vem sendo transformada pela economia colaborativa. Um consumo mais sustentável, que tende a ajudar também nas questões ambientais.
Uma vez que diminui-se a necessidade de todos os indivíduos terem os bens, mas poderem usufruir deles de forma compartilhada, estamos naturalmente diminuindo a necessidade de produção em grande escala. Sendo assim equilibrando um pouco melhor a equação entre as necessidades ilimitadas dos indivíduos e os recursos escassos do mundo.
