Imprevistos costumam acontecer em nossas vidas, na grande maioria das vezes não estamos minimamente preparados para lidar com essas situações imprevistas. A reserva de emergência é justamente uma maneira de se prevenir contra os imprevistos que possam vir a acontecer em nossas vidas.
Ter uma reserva de emergência é uma forma de se ter mais tranquilidade para se passar por momentos inoportunos, buscando ter no mínimo uma tranquilidade financeira por determinado tempo.
A reserva de emergência nada mais é do que uma certa quantidade de dinheiro, que se deixa disponível para caso ocorra alguma eventualidade na vida, tais como problemas de saúde, perda do emprego ou qualquer outro fato não esperado, que possa impactar diretamente sua renda.
Quanto deve ser a reserva de emergência?
A quantia necessária para se manter em uma reserva de emergência vai variar de acordo com cada pessoa, pois ela está diretamente atrelada ao custo de vida de cada indivíduo, e por quanto tempo ela será necessária para ser utilizada.
O ponto chave para se saber a quantidade ideal em sua reserva de emergência, é calcular suas despesas essenciais, ou seja, aqui entra tudo o que é necessário para você se manter minimamente bem durante um determinado período. Gastos com alimentação, aluguel, água, energia, transporte, educação são exemplos do que você deve levar em consideração ao calcular sua reserva.
Tendo em mãos esse valor basta multiplicá-lo pelo fator tempo, ou seja, por quanto tempo sua reserva poderá te manter caso ocorram imprevistos em sua vida. De maneira genérica muitos educadores financeiros costumam orientar que esse prazo seja de no mínimo seis meses.
Seis meses realmente é um prazo razoável para a maioria das pessoas, principalmente quando se pensa em imprevistos relacionados ao trabalho. Mas é válido destacar que esse prazo também pode variar conforme a individualidade de cada pessoa, sendo assim sua reserva de emergência pode ser definida para nove ou doze meses se necessário.
Onde deixar a reserva de emergência?
O grande objetivo da reserva de emergência é trazer um pouco de segurança para nossas vidas em virtude dos imprevistos que possam vir a acontecer. Sendo assim, os recursos destinados para a reserva devem ser alocados em investimentos menos arriscados e com previsibilidade de rendimentos.
Temos que ter em mente três pontos fundamentais para escolher onde deixar a reserva:
- Alta Liquidez
Liquidez é a capacidade que um bem tem de se transformar em dinheiro. Aqui deve-se buscar ativos ou investimentos que lhe permitam ter o dinheiro em mãos sempre que necessitar dele. A possibilidade de sacar e movimentar o dinheiro a qualquer hora.
- Alta Segurança e baixo risco
Ter a garantia que os recursos da reserva de emergência estão alocados em ativos e investimentos seguros em instituições confiáveis. A busca deve ser por investimentos que não tenham muita volatilidade para evitar riscos de perder dinheiro.
- Previsibilidade
Saber quanto dinheiro você terá disponível quando de fato necessitar dele. Levando em consideração isso, os investimentos em ações não fazem sentido, já que não nos permitem ter essa previsão.
Qual o melhor investimento para reserva de emergência?
A renda fixa sem dúvida é a melhor opção para composição da reserva de emergência, pois dentro dessa modalidade de investimentos é possível encontrar liquidez, baixo risco e previsibilidade, que são os três pontos fundamentais já abordados anteriormente, nas escolhas de onde colocar a reserva.
Dentro das possíveis escolhas dos melhores investimentos para reserva de emergência, o Tesouro Selic é um dos principais, se não o principal, pois rende mais que a poupança, tem a garantia do Tesouro Nacional e possui altíssima liquidez. Mais um ponto a ser observado é que os títulos com prazos mais curtos são as melhores escolhas no caso da reserva de emergência.
Outras duas opções que também podem ser levadas em consideração são o CDB’s (Certificados de Depósito Bancário), que rendão no mínimo 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), e as contas correntes remuneradas como Nubank, C6 Bank, Banco Inter entre outras.
